Varíola dos macacos: 14 casos estão sendo investigados em Sergipe

(Foto: Freepik)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira, 15, que além dos três casos confirmados de Monkeypox (varíola dos macacos), Sergipe possui 14 casos em investigação. Diante do cenário, que já indica a transmissão local, o órgão reforçou as orientações para que os profissionais de saúde notifiquem em tempo hábil os casos suspeitos, evitando a disseminação do vírus.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, tão importante quanto a notificação, é orientar o isolamento adequado do paciente e fazer a coleta do material para exame. “Temos três casos confirmados e todos eles de uma transmissão local, indicando que o vírus já circula em nosso Estado, particularmente na capital. Nenhum tem conexão reconhecida com casos externos, ou seja, de outros Estados, então isso acende o alerta para que a população e principalmente os profissionais de saúde fiquem atentos à identificação de casos suspeitos, que são aquelas pessoas que aparecem com lesão de pele, de forma aguda, com características de bolha e de manchas que evoluem para vesículas”, reforçou.

Marco Aurélio observa que o vírus da Monkeypox é transmitido durante a fase ativa da doença, que não se transmite de pessoas assintomáticas, e sim de pessoas que têm sintomas. Por isso, segundo ele, é importante que o profissional de saúde faça a notificação do caso e o isolamento correto do paciente. “Até que a gente descarte ou confirme, todos os casos suspeitos devem permanecer no mesmo isolamento que os casos confirmados”, orientou.

O médico lembrou que a Monkeypox é uma doença transmissível e infectocontagiosa e, assim sendo, a pessoa que começa a apresentar as lesões de pele – manchas que evoluem para bolhas -, deve procurar um serviço de saúde mais perto de casa. “É importante salientar que várias doenças fazem parte do diagnóstico diferencial, doenças como herpes, varicela e outras infecções de pele. Por isso, a importância de ir ao serviço de saúde””, disse.

Ainda segundo Marco Aurélio, cobrir as lesões, evitar contato físico com outras pessoas e manter-se isolada são medidas que previnem a transmissão e devem ser adotadas pelas pessoas que apresentem os sintomas da Monkeypox.

Com informações da SES

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Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados