Secretaria de Estado da Saúde reforça a conscientização quanto ao controle da esquistossomose nos municípios sergipanos

Secretaria de Estado da Saúde reforça a conscientização quanto ao controle da esquistossomose nos municípios sergipanos

 

O encontro foi realizado na última quarta-feira, 19, e reuniu coordenadores municipais da Vigilância Epidemiológica

A esquistossomose, conhecida popularmente como “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”, é uma patologia parasitária e considerada, ainda, como um grave problema de saúde pública no Brasil, com grande incidência nos estados do Nordeste. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria em Vigilância Epidemiológica/Núcleo de Endemias, realizou uma capacitação para sensibilizar os municípios sergipanos e reforçar as diretrizes do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose.

De acordo com o último levantamento realizado pelo órgão estadual, conforme dados gerados pelo Sistema de Informações das Ações de Controle da Esquistossomose (Sispce), Sergipe possui 51 municípios considerados endêmicos, com apenas 21 cidades realizando atividade de busca ativa. Ainda segundo os números divulgados, ao longo dos primeiros meses do ano, foram realizados mais de 8.700 exames com 428 casos positivos.

A representante da equipe técnica do Programa Estadual de Controle de Esquistossomose da SES, Alda Rodrigues, destaca a importância do encontro para a conscientização quanto ao controle e notificação dos casos da esquistossomose no estado. “É muito relevante trazer novos esclarecimentos e informar as diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde, reforçando a importância da busca ativa dos municípios. Com as informações enviadas podemos avaliar a situação epidemiológica da doença no estado para que medidas de promoção e prevenção sejam desenvolvidas”, salientou.

Além do informe técnico do Programa de Controle da Esquistossomose e Sistema de Informação, a capacitação contou com a participação da biomédica Karine Dantas, da Gerência de Zoonoses, Entomologia e Parasitologia do Laboratório Central da Saúde Pública (Lacen), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras, que enfatizou a importância do envio de lâminas para o controle de qualidade e importância do estudo dos moluscos.

O treinamento contou com a organização da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e reuniu coordenadores municipais da Vigilância Epidemiológica no Auditório Cláudio José Brito do Centro Especializado em Reabilitação José Leonel Ferreira Aquino (CER IV).

SES/SE

 

Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados

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