Remédios são sempre necessários? Entenda quando a saúde mental exige medicação

Muitas vezes, questões mentais demandam olhares diferentes dependendo do caso
A depressão e questões atreladas à saúde mental demandam uma atenção muito importante. Seja depressão, ansiedade ou transtornos como bipolaridade, algumas dúvidas podem surgir no que diz respeito ao diagnóstico e sobre como proceder caso a caso.
Em alguns casos, o uso de medicações pode ser recomendado. De acordo com o portal do médico Drauzio Varella, uma das referências em medicina no país, o Brasil é o país com mais casos de depressão na América Latina. Nem todos os casos pedem intervenções com remédios, mas muitos deles pedem este olhar para trazer como se fosse um “equilíbrio químico” para o cérebro.
No caso dos que não necessitam de medicamentos, tratamentos alternativos podem ser adotados. Por exemplo, intervenção terapêutica, em abordagens que podem variar entre si. Mas independente disso, somente um psicólogo e um psiquiatra podem encaminhar para a melhor forma de tratar possível.
Antes de tudo, é necessário que estes profissionais façam uma avaliação aprofundada. Isto é, entender qual o diagnóstico e como ele afeta a vida do paciente. Casos mais leves ou episódios isolados, por exemplo, tendem a ter abordagens que não enquadram o uso de medicamentos.
Quadros moderados ou vistos como mais graves pedem uma atenção especial. Muitas vezes, podem bloquear a pessoa a fazer e participar de atividades que são primordiais na sua rotina, como o trabalho ou estudos. Cada pessoa reage de um jeito, mas é importante ressaltar: esses remédios só podem ser prescritos e indicados por um médico. E na maioria das vezes, só podem ser comprados com receitas médicas.
Entre algumas medicações que surgem nestas indicações está ocitalopram. O citalopram ajuda na produção de serotonina, o que aumenta a quantidade desse hormônio no cérebro da pessoa. É um medicamento que consegue ajudar na regulação do humor, sono e apetite, o que muitas vezes é acometido por pessoas com transtornos como depressão e ansiedade.
Mas vale o reforço: medicamentos para questões de saúde mental só podem ser prescritos por médicos. O uso sem acompanhamento pode acarretar problemas como dependência e até mesmo um agravamento do quadro psiquiátrico da pessoa.
Embora o uso possa ser fundamental, sob recomendação, existem formas alternativas de lidar com doenças psiquiátricas. Entre elas, a terapia — que também confere diversas formas de abordagem —, uma alimentação saudável, a inclusão de práticas esportivas, vínculos sociais e a promoção do bem-estar como foco principal.
Saber como funciona cada recurso e saber se acolher é essencial. Buscar ajuda, assim que sentir que é necessário, é outro gesto de grandeza para quem atravessa fases complicadas.
Da 93Notícias