Veja quais senadores de Sergipe votaram a favor do impeachment de Moraes e quem ficou em cima do muro

A movimentação pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem ganhado força no Senado Federal. A pressão aumentou especialmente após os Estados Unidos incluírem Moraes em uma lista de sanções, e senadores de diferentes partidos passaram a se manifestar publicamente sobre o tema. Até o momento, 33 parlamentares já declararam voto favorável ao afastamento do ministro, enquanto outros 19 são contrários. Há ainda 29 senadores que seguem indecisos ou optaram por não declarar sua posição.
Como votaram os senadores de Sergipe?
A presença de Alessandro Vieira entre os favoráveis reforça sua postura crítica ao STF, marca de sua atuação desde o primeiro mandato. Já Laércio e Rogério seguem caminhos diferentes: o primeiro preferiu o silêncio, o segundo se alinhou à base governista.
Veja a lista completa dos senadores que votaram a favor do impeachment (33)
Alan Rick (União Brasil – AC)
Alessandro Vieira (MDB – SE)
Astronauta Marcos Pontes (PL – SP)
Carlos Viana (Podemos – MG)
Carlos Portinho (PL – RJ)
Cleitinho (Republicanos – MG)
Damares Alves (Republicanos – DF)
Eduardo Girão (Novo – CE)
Eduardo Gomes (PL – TO)
Esperidião Amin (Progressistas – SC)
Flávio Bolsonaro (PL – RJ)
Hamilton Mourão (Republicanos – RS)
Izalci Lucas (PL – DF)
Jaime Bagattoli (PL – RO)
Jorge Kajuru (PSB – GO)
Jorge Seif (PL – SC)
Lucas Barreto (PSD – AP)
Luis Carlos Heinze (Progressistas – RS)
Magno Malta (PL – ES)
Marcio Bittar (União Brasil – AC)
Marcos do Val (Podemos – ES)
Marcos Rogério (PL – RO)
Nelinho Trad (PSD – MS)
Oriovisto Guimarães (Podemos – PR)
Plínio Valério (PSDB – AM)
Professora Dorinha Seabra (União Brasil – TO)
Rogério Marinho (PL – RN)
Sergio Moro (União Brasil – PR)
Styvenson Valentim (Podemos – RN)
Tereza Cristina (Progressistas – MS)
Wellington Fagundes (PL – MT)
Wilder Morais (PL – GO)
Zequinha Marinho (Podemos – PA)
Senadores que votaram contra o impeachment (19)
Jaques Wagner (PT – BA)
Leila Barros (PDT – DF)
Omar Aziz (PSD – AM)
Otto Alencar (PSD – BA)
Paulo Paim (PT – RS)
Randolfe Rodrigues (sem partido – AP)
Rodrigo Pacheco (PSD – MG)
Rogério Carvalho (PT – SE)
Teresa Leitão (PT – PE)
Weverton Rocha (PDT – MA)
Angelo Coronel (PSD – BA)
Ciro Nogueira (PP – PI)
Confúcio Moura (MDB – RO)
Daniella Ribeiro (PSD – PB)
Davi Alcolumbre (União Brasil – AP)
Eduardo Braga (MDB – AM)
Efraim Filho (União Brasil – PB)
Eliziane Gama (PSD – MA)
Irajá Abreu (PSD – TO)
Senadores indecisos (29)
Eduardo Caldas (PL – AL)
Fernando Dueire (MDB – PE)
Flávio Arns (PSB – PR)
Giordano (MDB – SP)
Ivete da Silveira (MDB – SC)
Jader Barbalho (MDB – PA)
Jayme Campos (União Brasil – MT)
Jussara Lima (PSD – PI)
Laércio Oliveira (PP – SE)
Mara Gabrilli (PSD – SP)
Marcelo Castro (MDB – PI)
Margareth Buzetti (MDB – MT)
Mecias de Jesus (Republicanos – RR)
Pedro Chaves (Republicanos – MS)
Renan Calheiros (MDB – AL)
Romário (PL – RJ)
Sérgio Petecão (PSD – AC)
Soraya Thronicke (Podemos – MS)
Veneziano Vital do Rêgo (MDB – PB)
Zenaide Maia (PSD – RN)
Ana Paula Lobato (PSB – MA)
Augusta Brito (PT – CE)
Beto Faro (PT – PA)
Chico Rodrigues (PSB – RR)
Cid Gomes (PDT – CE)
Fabiano Contarato (PT – ES)
Fernando Farias (MDB – AL)
Humberto Costa (PT – PE)
Marcos Vinícius de Sá (sem partido – suplente eventual)
A presença de Alessandro Vieira na lista dos que apoiam o impeachment mostra que apenas um senador de Sergipe busca abrir caminho para debater os limites de atuação do STF. No entanto, com Laércio em silêncio e Rogério na oposição à abertura do processo, a bancada sergipana está dividida, refletindo o cenário nacional.
À medida que o processo avança, com pressão da sociedade civil, partidos e redes sociais, cada voto passa a ter ainda mais peso. Para que o Senado avance com o impeachment, são necessários 54 votos favoráveis dos 81 senadores, o que significa que o posicionamento de todos tende a ser decisivo
Enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não aceita ou rejeita formalmente o pedido, cresce a pressão popular para que os parlamentares definam lado.
Afinal, no atual momento político, ficar em cima do muro também é uma escolha e tem custo.
Da 93Notícias