Políticos estão projetando 2026 sem entender o sentimento do povo!

Muita gente acha precipitado quando falamos sobre as eleições de 2026, mas a classe política de Sergipe só pensa nisso! Ou melhor, o processo eleitoral já iniciou e que ninguém se engane: tem gente projetando o futuro ainda mais adiante, olhando para as disputas municipais de 2028 e a sucessão estadual em 2030. O que parece “ambição” para a maioria das pessoas, para quem trabalha e sabe onde quer e pode chegar, isso é puro planejamento e estratégia.
O problema é quando um projeto político vem sendo construído de forma equivocada, quando seus “atores” cometem uma série de equívocos que podem não “pesar” tanto agora, mas que terão consequências duras mais adiante, seja na formação das chapas majoritárias, seja capacidade de aglutinação e liderança dentro do próprio agrupamento, até o resultado da eleição. Costumamos dizer que a urna eletrônica é uma “caixinha de surpresas”, mas para quem se movimenta errado, a derrota é algo iminente.
Muitas vezes a “soberba” e a “vaidade” conduzem um pré-candidato à derrota! E isso vale tanto para quem disputa a presidência da República quanto para aquele cidadão de uma cidade pequena que sonha em ser vereador, em ter um mandato eletivo. É evidente que alguns fatores têm um “peso” na definição de um “vencedor”, que passa pelo carisma do postulante, pela força do agrupamento, pelo poderio financeiro, por suas ideias e condutas, até a aprovação popular.
É muito difícil um pré-candidato olhar para 2026, seja para disputar a presidência, o governo do seu Estado, uma das vagas de senador da República, de deputado federal ou estadual, sem o respaldo da população. Quem não caminha com a população, quem não tem o “cheiro do povão” e não consegue estabelecer esta “conexão”, por maior que seja o poderio político e financeiro, certamente terá uma “dura resposta” nas urnas eletrônicas.
Tem muita gente “lá fora” que entendeu a necessidade de profissionalizar a política, de ter uma estrutura de mandato ou de campanha, de encarar os avanços tecnológicos, de ser propositivo, mas de nada adianta tudo isso se o “político” que projeta a eleição de 2026 e se mantém “desconectado” do povo! E isso não significa apenas “participar” de uma procissão, de uma micareta, de ter uma rede social extremamente ativa. Quem vai na urna eletrônica votar são pessoas, é gente comum!
Toda a estrutura que fica por trás de alguns políticos em Sergipe, por exemplo, não “resiste” a uma simples apreciação popular se aquele (a) candidato (a) não fala a mesma linguagem do povão! Aquela “engenharia” que vai para as redes sociais, aquela ideia (pré-candidatura) só será eficiente e vitoriosa se o cidadão, rico ou mais humilde, na outra ponta, se sentir contemplado e representado diante do seu smartphone, se ele compreender e “comprar” aquela mensagem!
Em síntese, tem muito político, profissional ou não, fazendo as mais variadas projeções para 2026 sem entender o sentimento do povo, o que as pessoas estão achando, quais os seus anseios. A velha estratégia de apostar em lideranças, com ou sem mandatos, modernas ou ultrapassadas, talvez não seja a mais eficiente. Não custa lembrar que o “monopólio da informação” foi quebrado e hoje em dia todo mundo tem acesso a tudo, seja fake ou seja fato! “Quem planta vento, colhe tempestade”…
CRÍTICAS E SUGESTÕES
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