No xadrez do muda-muda de partidos, Gustinho Ribeiro deu xeque-mate e se fortaleceu
Os últimos dias foram bastante movimentados na política sergipana. Com o prazo de filiação partidária se esgotando, o que se viu foi uma verdadeira dança de cadeiras entre os políticos em busca de partidos que possam servir para alavancar suas eleições ou reeleições neste 2022.
Esteve em pauta nesta reta final um verdadeiro quebra-cabeças. Ou um desafiador jogo de xadrez para muitos. E nesse jogo, o deputado federal Gustinho Ribeiro moveu-se bem e com destaque.
De maneira discreta e eficiente, Gustinho se viu bastante fortalecido neste entra-e-sai de gente nas siglas partidárias. A bem da verdade, é importante que seja feito um rápido retrospecto de Gustinho para que o leitor possa entender a escalada desse parlamentar.
Gustinho Ribeiro elegeu-se vereador por sua cidade, Lagarto, e depois se tornou deputado estadual em 2010, se reelegeu em 2014 e, em seguida, venceu em 2018 a eleição para federal com desenvolturas vistas a olhos nus. É obstinado.
Em meio a tudo isso, viu a esposa Hilda Ribeiro tornar-se prefeita de Lagarto com a fatalidade da cassação de Valmir Monteiro (pela qual não teve culpa alguma) e ajudou a reelegê-la numa vitória impactante e importante contra adversários históricos, como os Reis – ela ganhou o pleito em 2020 do deputado federal Fábio Reis, então no MDB, com um amontoado de votos nada desprezível.
Claro que tudo isso precisa e deve ser levado em conta. Além disso tudo, Gustinho exerce um mandato vistoso e robusto, que atende às expectativas dos municípios sergipanos, dos seus aliados e vem destinando bons recursos para o Estado e as gestões municipais.
Só a vinda de uma extensão do Hospital de Amor de Barretos, São Paulo, para Lagarto, é um ponto a se destacar nesse mandato de Gustinho – mérito, aliás, que ele deve dividir com outros políticos do lugar, inclusive seus oponentes.
Deve e divide, porque para Gustinho o que realmente importa é o saldo restado positivo para Lagarto, para o centro-sul e suas comunidades – quando não para Sergipe inteiro, que é o que realmente representa, enfim, esta vinda do Hospital de Amor, entidade mantida por Henrique Prata, um paulista descendente de lagartenses.
Mas voltando ao complicado período das filiações, Gustinho anunciou a saída pessoal do pequeno Solidariedade para assumir o comando do expressivo Republicanos, um dois maiores partidos do Brasil.
Na atual composição, o planejamento dele e dos neo-aliados de Republicanos é o de eleger dois deputados federais por Sergipe e três ou quatro deputados estaduais – embora haja quem questione essas possibilidades, sobretudo a federal, menos Gustinho e Heleno Silva, o que já é um bom indicativo, e para isso eles trabalharão.
Como vice-líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, Gustinho desfruta de uma boa relação com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, que é um dos caciques do Centrão.
Portanto, Gustinho agora torna-se nacionalmente um novo quadro desse partido e, com certeza, estará acompanhando o cacique republicano nas principais decisões no Congresso Nacional. Isso o credenciará a ser um nome fortíssimo para a reeleição.
Os últimos dias foram bastante movimentados na política sergipana. Com o prazo de filiação partidária se esgotando, o que se viu foi uma verdadeira dança de cadeiras entre os políticos em busca de partidos que possam servir para alavancar suas eleições ou reeleições neste 2022.
Esteve em pauta nesta reta final um verdadeiro quebra-cabeças. Ou um desafiador jogo de xadrez para muitos. E nesse jogo, o deputado federal Gustinho Ribeiro moveu-se bem e com destaque.
De maneira discreta e eficiente, Gustinho se viu bastante fortalecido neste entra-e-sai de gente nas siglas partidárias. A bem da verdade, é importante que seja feito um rápido retrospecto de Gustinho para que o leitor possa entender a escalada desse parlamentar.
Gustinho Ribeiro elegeu-se vereador por sua cidade, Lagarto, e depois se tornou deputado estadual em 2010, se reelegeu em 2014 e, em seguida, venceu em 2018 a eleição para federal com desenvolturas vistas a olhos nus. É obstinado.
Em meio a tudo isso, viu a esposa Hilda Ribeiro tornar-se prefeita de Lagarto com a fatalidade da cassação de Valmir Monteiro (pela qual não teve culpa alguma) e ajudou a reelegê-la numa vitória impactante e importante contra adversários históricos, como os Reis – ela ganhou o pleito em 2020 do deputado federal Fábio Reis, então no MDB, com um amontoado de votos nada desprezível.
Claro que tudo isso precisa e deve ser levado em conta. Além disso tudo, Gustinho exerce um mandato vistoso e robusto, que atende às expectativas dos municípios sergipanos, dos seus aliados e vem destinando bons recursos para o Estado e as gestões municipais.
Só a vinda de uma extensão do Hospital de Amor de Barretos, São Paulo, para Lagarto, é um ponto a se destacar nesse mandato de Gustinho – mérito, aliás, que ele deve dividir com outros políticos do lugar, inclusive seus oponentes.
Deve e divide, porque para Gustinho o que realmente importa é o saldo restado positivo para Lagarto, para o centro-sul e suas comunidades – quando não para Sergipe inteiro, que é o que realmente representa, enfim, esta vinda do Hospital de Amor, entidade mantida por Henrique Prata, um paulista descendente de lagartenses.
Mas voltando ao complicado período das filiações, Gustinho anunciou a saída pessoal do pequeno Solidariedade para assumir o comando do expressivo Republicanos, um dois maiores partidos do Brasil.
Na atual composição, o planejamento dele e dos neo-aliados de Republicanos é o de eleger dois deputados federais por Sergipe e três ou quatro deputados estaduais – embora haja quem questione essas possibilidades, sobretudo a federal, menos Gustinho e Heleno Silva, o que já é um bom indicativo, e para isso eles trabalharão.
Como vice-líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados, Gustinho desfruta de uma boa relação com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, que é um dos caciques do Centrão.
Portanto, Gustinho agora torna-se nacionalmente um novo quadro desse partido e, com certeza, estará acompanhando o cacique republicano nas principais decisões no Congresso Nacional. Isso o credenciará a ser um nome fortíssimo para a reeleição.
A influência política nacional dele, mais seu forte poder de negociação, somados ao trabalho que vem exercendo na Câmara, juntamente com os apoios de lideranças políticas sergipanas, tornam-no, sem dúvida, um forte candidato à reeleição. E isso será bom e não apenas para ele.
Por Jozailto Lima