Mobilização nacional dos conservadores foi muito maior no 7 de setembro

Mobilização nacional dos conservadores foi muito maior no 7 de setembro

Mesmo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), temporariamente inelegível e sob prisão domiciliar determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, as mobilizações do eleitorado de Direita e mais conservador, em vários pontos do País, foi muito maior e mais organizada do que os atos patrocinados e/ou organizados pela Esquerda e pelo governo do presidente Lula (PT) nesse domingo (7), feriado da Independência do Brasil.

O julgamento de Bolsonaro e dos envolvidos no “8 de janeiro” prossegue esta semana, gerando muita expectativa, principalmente em setores da Esquerda e parte da imprensa que criam um ambiente totalmente favorável para a condenação do ex-presidente por um Supremo Tribunal Federal que, conforme vem sendo reiterado, já está “politicamente” decidido a dar sua sentença judicial. Para os adversários a condenação é apenas uma questão de tempo…

Mas por mais que todos estes setores tentem esconder a realidade do povo brasileiro, a verdade: muitos setores da economia nacional já estão sentindo da pior maneira possível as consequências do tarifaço comercial imposto pelo governo norte-americano de Donald Trump a alguns produtos produzidos no Brasil e que servem para exportação. O que a “Esquerda” joga como “interferência/ingerência” dos Estados Unidos em algo que seja de preservação total do governo federal.

Mas voltando às manifestações do 7 de setembro, comparando os atos organizados pela Direita e pela Esquerda, chega a impressionar o poder de mobilização dos conservadores, que chegaram a superar até o volume de pessoas registradas no tradicional desfile cívico-militar de Brasília (DF), com a participação do presidente Lula. Quase que “incomunicável” com o mundo externo, Bolsonaro ainda mantém um eleitorado determinado e Bastante fiel.

Mas não foi apenas o “poder de mobilização” da Direita que chamou a atenção no Dia da Independência, mas um aspecto que muitos setores da imprensa não perceberam (ou fingiram não ter visto para não registrar) foi a unidade daqueles líderes e partidos mais conservadores e que fazem oposição ao governo Lula. E aí vale até para os pré-candidatos à presidência da República, caso Bolsonaro se mantenha impedido. Espalhados pelo País, através das redes sociais, todos fortaleceram a causa.

De um lado os movimentos defendem a anistia completa para Jair Bolsonaro e os envolvidos no 8 de janeiro, mas também condenam o governo Lula e o ministro Alexandre de Moraes do STF; do outro lado, os manifestantes condenam qualquer possibilidade de anistia e adotaram o discurso governista de “defesa da soberania nacional”. Cada lado está olhando para as eleições de 2026 de uma forma, mas considerando o “volume”, a Direita continua bastante competitiva…

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

 

Da 93Notícias

Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados

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