André Moura acerta quando defende a unidade e campanha propositiva

André Moura acerta quando defende a unidade e campanha propositiva

 

Na política alguns gestos fazem toda a diferença e, determinados movimentos, podem ser decisivos e definir os rumos de uma eleição majoritária. O ex-deputado federal André Moura (União), pré-candidato declarado ao Senado no próximo ano, já conquistou o apoio do governador Fábio Mitidieri (PSD), que buscará sua reeleição em 2026, e parece focado em ser um dos dois eleitos pelo povo sergipano para retornar ao Congresso Nacional.

Como deputado federal, André Moura entrou para a história da política de Sergipe como o primeiro líder do governo na Câmara Federal e, em seguida, o primeiro sergipano a liderar a base aliada no Congresso Nacional. Como se não bastassem essas experiências, André assumiu a presidência estadual do União Brasil, tornou o partido gigante e vencedor aqui no Estado, nas eleições municipais de 2024, e demonstra ter muito prestígio político junto à Executiva Nacional.

André Moura divide sua agenda política em Sergipe com suas funções oficiais na Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro, acumulando ainda a pasta de Representação do Governo Fluminense em Brasília (DF), muito pela facilita com que dialoga e transita nos Ministérios e órgãos do governo federal. Bastante experiente e ciente das dificuldades que enfrentará no próximo ano para se eleger senador, André adota uma postura mais equilibrada e conciliadora dentro do agrupamento.

Em entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, essa semana, André Moura reforçou que confia na condução do processo sucessório de 2026 pelo governador Fábio Mitidieri e acertou, efetivamente, quando defendeu a unidade do bloco governista e ressaltou a importância de uma campanha propositiva. Escolhido como o primeiro pré-candidato do chefe do Executivo, André quer ter ao seu lado na chapa majoritária para o Senado alguém comprometido com Sergipe e com capacidade de ser eficiente e resolutivo em Brasília, viabilizando recursos e soluções para o Estado.

André defendeu na entrevista que os pré-candidatos ao Senado devem ter habilidade política para abrir as portas dos Ministérios e órgãos federais para os gestores sergipanos e quando questionado se tinha algum problema em ter como colega de chapa o seu “desafeto” e senador Alessandro Vieira, o ex-deputado demonstrou maturidade pedindo que o respeito entre as partes prevaleça para que os dois possam ocupar o mesmo palanque na campanha, com ideias, propostas e prestação de contas.

Em síntese, André Moura fez a leitura correta do cenário, daquilo que a população espera da classe política, por mais diversidade que tenha a chapa majoritária. Este colunista já disse em outras oportunidades o tempo que Sergipe já perdeu em não ter em Brasília uma representação política como André, que por anos já viabilizou milhões de recursos federais para investimentos no nosso Estado, auxiliando governadores e prefeitos dos mais variados municípios e partidos políticos.

A decisão sobre a consolidação da chapa majoritária do próximo ano, inclusive com os dois nomes governistas para o Senado, passará pelo crivo do atual governador Fábio Mitidieri. A fala de André na entrevista para a Jovem Pan provou que ele é um profissional da política, consciente de que um possível confronto direto com Alessandro Vieira será ruim para a base do governo, colocando os dois projetos em risco, e positivo para a oposição. Mitidieri terá que separar o importante do fundamental…

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados

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