Operação Bad Vibes: Suspeito é preso por armazenar imagem de abuso e exploração infantojuvenil em Aracaju
Na manhã desta terça-feira (10), a operação “Bad Vibes” foi deflagrada e um homem foi preso suspeito de armazenar imagens de abuso e exploração sexual infantil, na Zona Oeste de Aracaju. A ação foi realizada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com o apoio de peritos do Instituto de Criminalística (IC).
A iniciativa teve como ponto de partida informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI) da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, com base na investigação da agência da HSI em Pretória, África do Sul. Foi identificada a participação de brasileiros ativamente nesses grupos.
Em Sergipe, a ação teve dois alvos. ” [Eles] foram encontrados na avenida São Paulo, no Siqueira Campos e no Porto Dantas”, revelou a delegada Maria Pureza.
Na região do Siqueira Campos, local onde o suspeito foi preso em flagrante, foram encontrados materiais referentes a abuso e exploração sexual. “O material recolhido no local foi encaminhado à perícia. O laudo pericial já está sendo elaborado para a comprovação da materialidade delitiva”, acrescentou a delegada.
E ainda completa. “O simples armazenamento e a posse de qualquer material desse tipo já é crime. A operação foi muito importante e, nacionalmente, já temos a informação de oito autos de prisão em flagrante. É uma operação de grande valia para a proteção de crianças e adolescentes”, reforçou a delegada integrante do Depatri.
A operação também está sendo desenvolvida em outros estados do Brasil, com o objetivo de combater o crime infanto-juvenil. Entre eles, no Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Ceará, Bahia, Pará, Paraná, Rondônia, Piauí e Rio Grande do Sul.
Até o momento, as investigações conduzidas pelas polícias judiciárias estaduais resultaram na expedição de 36 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária.
Também será apurado a prática dos crime através de grupos no aplicativo Viber, em que eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual.
Do A8/Lagarto