Jogo do Tigrinho: Influenciadores digitais são investigados por aliciar pessoas a apostar em jogo de azar

Jogo do Tigrinho: Influenciadores digitais são investigados por aliciar pessoas a apostar em jogo de azar

 

 

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) investiga quatro influenciadores digitais por aliciar pessoas a apostarem em um jogo de azar online. A prática é considerada ilegal no Brasil.

Os influenciadores, que são conhecidos por ostentar uma vida de luxo nas redes sociais, são acusados de fazer propaganda do jogo e prometer retornos elevados aos apostadores.

Em um dos vídeos, o influenciador Du Campelo, que tem mais de 10 milhões de seguidores no Instagram, diz que “ex-motoboy está comprando carro de R$ 1 milhão” com o dinheiro que ganhou no jogo.

Outros influenciadores envolvidos na investigação são Gabriel, Ezequiel e Ricardo. Eles também publicaram diversas propagandas sobre o jogo e como estavam “zerando o game”.

A polícia suspeita que o jogo seja um esquema de pirâmide financeira, no qual pessoas são recrutadas para participar com promessa de retornos elevados, mas poucas, de fato, recebem grandes pagamentos.

A investigação foi iniciada após denúncias de pessoas que perderam dinheiro ao apostar no jogo. A polícia também está analisando os vídeos publicados pelos influenciadores para identificar possíveis crimes.

Risco de prejuízos

A prática de aliciar pessoas a apostar em jogo de azar é crime previsto no artigo 288 do Código Penal. A pena é de detenção de três a seis meses ou multa.

Além disso, os influenciadores que fazem propaganda de jogo de azar também podem ser responsabilizados civilmente por danos morais e materiais.

A polícia alerta que pessoas que apostam em jogos de azar podem sofrer prejuízos financeiros. Os jogos são considerados de azar porque o resultado não depende do conhecimento ou habilidade do jogador.

 

 

Da 93Notícias

Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados

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