Caso Chelton: Defesa de ex-policial recorre de condenação por morte de jovem em Aracaju

A defesa do ex-policial militar Denny Halisson Borges Vieira, condenado pela morte do jovem Chelton Luiz Santos, recorreu da decisão do Tribunal de Justiça que o sentenciou a 16 anos de prisão em regime fechado, à exoneração do cargo de policial militar e à perda da farda, como consequência direta da condenação.
Durante o programa Cidade Alerta desta terça-feira (12), a família da vítima fez um apelo para que a sentença seja mantida. A advogada que representa a família de Chelton Luiz explicou que o julgamento do recurso, interposto pela defesa de Denny Halisson, ocorreu nesta terça.
A defesa do ex-policial pediu a anulação do júri, alegando que teriam sido utilizadas, na sessão de julgamento, provas que não constavam nos autos do processo. No entanto, segundo o advogado da vítima, esse argumento foi rejeitado, e a decisão do júri deve ser respeitada e mantida.
Entenda o caso
Após quatro anos da morte de Chelton Luiz Santos, o Tribunal do Júri, em março deste ano, condenou o policial militar Denny Halisson a 16 anos de prisão em regime fechado. Após a leitura da sentença, ele foi levado algemado do fórum.
O crime ocorreu em novembro de 2020, quando o então policial, que estava de folga, se envolveu em uma confusão dentro de um estabelecimento comercial no Conjunto Augusto Franco, em Aracaju. A briga começou após uma discussão entre duas mulheres por uma vaga no banheiro.
Chelton, que não tinha qualquer envolvimento com a disputa, tentou intervir para acalmar a situação. No entanto, Denny Halisson sacou a arma e efetuou vários disparos, um dos tiros atingiu o pescoço de Chelton.
O jovem foi socorrido com vida e permaneceu internado por seis dias, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 25 de novembro de 2020.
Do A8/Lagarto