Polícia conclui que médico planejou e mãe executou morte de professora em Ribeirão Preto

Inquérito aponta que o médico Luiz Garnica foi o mentor e sua mãe, Elizabete Arrabaça, a executora da morte da professora Larissa Rodrigues por dinheiro.
O inquérito policial sobre a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues foi concluído e aponta o marido dela, o médico Luiz Antônio Garnica, como o mentor intelectual do crime, enquanto sua mãe, Elizabete Arrabaça, teria sido a executora. Segundo as investigações, a motivação do assassinato foi financeira, devido a dívidas do médico. Ambos foram indiciados por homicídio doloso qualificado por feminicídio e uso de meio cruel, já que a vítima foi envenenada com “chumbinho”.
As investigações, detalhadas em um relatório de mais de 600 páginas, revelam uma trama premeditada. Na manhã de 22 de março, um dia após o crime, Luiz Garnica acionou o Samu para o apartamento do casal, fingindo surpresa e desespero ao encontrar a esposa morta. Contudo, o promotor do caso, Marcus Túlio Nicolino, destacou que o médico enviou uma mensagem para a amante comunicando a morte de Larissa às 10h25, antes mesmo da chegada do socorro, que só constatou o óbito por volta das 10h40.
A polícia também descobriu que Luiz criou diversos álibis para se desvincular do crime, incluindo uma foto com a amante em um shopping na noite do assassinato. O delegado Fernando Bravo afirmou que o crime foi premeditado por interesses financeiros e que o médico impediu que Larissa procurasse ajuda médica nos dias anteriores, quando ela já se sentia mal. Os dois suspeitos estão presos desde 6 de maio, e suas defesas negam a participação no crime. O Ministério Público deve formalizar a denúncia à Justiça nos próximos dias.
Da 93Notícias