Governo Federal divulga reajuste nas bolsas de pesquisa; confira valores
Na última quinta-feira (16), foi oficializado pelo Governo Federal o reajuste nas bolsas de pesquisa. O valor pode variar de 25% a 200% e passar a valer a partir de março.
Desde 2013 as bolsas de mestrado e doutorado não passam por reajuste. No mestrado, o reajuste passou de R$ 1,5 mil para R$ 2,1 mil. No doutorado, de R$ 2,2 mil para R$ 3,1 mil. E nas bolsas de R$ 4,1 mil para R$ 5,2 mil.
A quantidade de bolsas oferecidas também será ampliada. Em 2015, no caso do mestrado, haviam 58,6 mil bolsas, número que despencou para 48,7 mil em 2022. A estimativa é que volte a ser ampliada a oferta do benefício.
Iniciação científica
Os alunos de iniciação científica do Ensino Médio terão reajuste nas bolsas, que passarão de R$ 100 para R$ 300. Ao todo, serão criadas 53 mil bolsas para estimular jovens estudantes a se dedicar à pesquisa e à produção de ciência.
Já as bolsas para formação de professores da educação básica terão reajuste entre 40% e 75%. Em 2023, haverá 125,7 mil bolsas para preparar os professores. Esta ação é considerada fundamental para a qualificação dos professores que se formam e vão para a sala de aula. Os valores dos benefícios variam de R$ 400 a R$ 1.500.
Quilombolas e indígenas
A Bolsa Permanência, criada em 2013, terá seu primeiro reajuste desde então. O auxílio financeiro é voltado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior. A intenção é contribuir para a permanência e diplomação dos beneficiários. Os percentuais de aumento vão variar de 55% a 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900. No caso das bolsas para indígenas e quilombolas, o valor passa dos atuais R$ 900 para R$ 1.400.
Do A8/Lagarto