Inserção de jovens no mercado não é obrigação, mas oportunidade

Inserção de jovens no mercado de trabalho não é obrigação, mas oportunidade, afirmam recrutadores de RH (Foto: divulgação)

Apesar do rótulo da “geração nem-nem” (nem trabalha nem estuda), é cada vez maior o número de jovens que deseja sua inserção no mercado de trabalho. No entanto, a inclusão desse público no âmbito profissional não é tarefa fácil.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o desemprego entre os jovens de 18 a 24 é historicamente maior que a média geral de toda a população. A falta de experiência, a crise econômica e um mercado cada vez mais exigente reduzem ainda mais as oportunidades, principalmente para aqueles que têm entre 14 e 24 anos.

Uma das portas de entrada do jovem para o primeiro emprego é estar vinculado a um programa de aprendizagem profissional, como o Aprendiz Integrado. Criado em Sergipe, desde 2018, além de qualificação profissional, o programa ajuda na inserção no mercado de trabalho, através das cotas obrigatórias para médias e grandes empresas para o jovem na condição de aprendiz (Lei 10.097/2000).

Oportunidade

Muitas empresas enxergam a Lei do Jovem Aprendiz como uma obrigação e não uma oportunidade. No entanto, pesquisas recentes com recrutadores de Recursos Humanos mostram que inserir o jovem aprendiz no primeiro emprego traz diversos benefícios.

A analista de Recursos Humanos, Bruna Gamma, é de opinião que a empresa que contrata o jovem aprendiz tem uma relação de troca. “O jovem quando entra na empresa tanto aprende quanto ensina. Ele tem muita vontade de aprender e isso, inclusive, estimula quem já está na empresa a buscar mais conhecimento e torna o ambiente de trabalho mais dinâmico e produtivo”, revela.

Para Lúcio Antonio Oliveira, analista de RH de uma indústria de mineração e extração de calcário, no município de Simão Dias (SE), ao contratar o jovem aprendiz, a empresa tem a oportunidade de formar um profissional com o perfil e as habilidades que ela deseja.

Soma-se a isso outro fator. No programa de Aprendizagem Aprendiz Integrado, a qualificação profissional, que a lei exige para a contratação do aprendiz, é de graça tanto para o jovem quanto para a empresa.

O gestor de mídias do Aprendiz Integrado, Ijanduy Paz, diz acreditar que a melhor maneira de conscientizar as empresas, é mostrar que ao empregar o jovem, elas contribuem de maneira significativa para uma sociedade melhor. “Além de tirar o jovem da situação de vulnerabilidade econômica, ajuda também suas famílias. Isso é responsabilidade social e agrega valor à marca”, conclui.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Programa de Aprendizagem Aprendiz Integrado

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Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados