Sindicato dos servidores públicos de Lagarto pressiona pela aprovação do plano de cargos e salários
O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Lagarto (SINDLAGARTO) intensificou as mobilizações para a aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCCV), cuja votação estaria marcada para a esta quinta feira, 12, na Câmara de Vereadores do município, mas por falta de Coro Parlamentar não houve. A proposta, aguardada há anos pelos servidores, visa corrigir distorções salariais, valorizar os profissionais do serviço público e garantir maior transparência na progressão de carreiras.
Reivindicação histórica
O PCCV tem sido uma bandeira do sindicato há uma década. Segundo o presidente do SINDLAGARTO, Genildo Batista, a falta de um plano estruturado prejudica a motivação dos servidores e compromete a qualidade dos serviços prestados à população.
“Esse plano não é um luxo, mas uma necessidade. Estamos há anos trabalhando com salários defasados e sem perspectivas de crescimento profissional. A aprovação do PCCV representa respeito aos servidores que fazem a máquina pública funcionar diariamente”, destacou Genildo Batista.
Mobilização na Câmara
Nos bastidores, a votação do projeto tem gerado intensos debates entre os vereadores. Enquanto parte dos parlamentares já declarou apoio à proposta, outros demonstram não se envolver. O sindicato, por sua vez, tem intensificado reuniões e manifestações para pressionar os vereadores a aprovar o plano.
E na sessão desta quinta feira, 12, representantes do SINDLAGARTO marcaram presença na Câmara para acompanhar de perto a votação e demonstrar a força da categoria.
Servidores aguardam com expectativa
Os servidores do município aguardam com ansiedade o desfecho dessa votação. Wilson Bonfim, agente de limpeza de logradouro da rede municipal, resumiu o sentimento da classe:
“Há anos esperamos por esse reconhecimento. Não queremos privilégios, apenas o que é justo pelo trabalho que realizamos.”
A votação do Plano de Cargos e Salários está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, 12, mas por falta de Coro Parlamentar não houve votação. Com a possível aprovação, o resultado seria um marco nas relações trabalhistas no município de Lagarto.