Agosto Lilás: Lagarto sediou capacitação sobre combate à violência doméstica
O município de Lagarto sediou, nesta terça-feira, 29, a primeira Capacitação de Articulação de Serviços para a Proteção Integral das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, no auditório do Instituto Federal de Sergipe (IFS) – Campus Lagarto.
O evento, promovido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado, foi direcionado aos profissionais que atuam na rede de proteção às mulheres nos municípios de Lagarto, Riachão do Dantas, Poço Verde e Simão Dias.
Lagarto é pioneiro no enfrentamento à violência contra mulheres em Sergipe, tendo criado o setor de Políticas Públicas para as Mulheres (PPM) na Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho. O Secretário da pasta, Valdiosmar Vieira, ressalta a preocupação da gestão nesse quesito. “Realizamos uma articulação municipal para combater a violência contra as mulheres e, agora, com a parceria do Governo do Estado, intensificaremos os esforços nesse combate”, explica o Secretário.
Para a Delegada Vanessa Feitosa, responsável pela Delegacia de Atendimento aos Grupos Vulneráveis de Lagarto, o combate a esse problema deve ser realizado em conjunto. “A polícia não pode resolver essa questão sozinha, toda a rede precisa estar unida e vigilante. Devemos caminhar juntos para encontrar a melhor forma de ajudar essas mulheres a sair dessa violência e a viver em paz após saírem desse ciclo”, declara a Delegada.
Um dos debates do evento foi mediado pela Gerente do Observatório Maria Beatriz Nascimento, da Secretaria de Segurança para as Mulheres do Estado de Sergipe, Érica Leite. “A sociedade precisa entender que combater a violência contra a mulher não é responsabilidade apenas do Estado. Quando nos deparamos com uma situação e não nos calamos, começamos a contribuir para esse combate”, exclama Érica.
A palestrante ainda explica que o papel do cidadão vai além de apenas acionar um órgão de proteção. “Às vezes, oferecer apoio àquela mulher, demonstrar solidariedade e empatia diante da realidade que ela enfrenta, estar disponível para ajudar caso ela precise, é tão importante quanto fazer uma denúncia”, completa.
Da Secom/Lagarto