Morre Brigitte Bardot, o eterno símbolo francês, aos 91 anos
Aposentada das telas para defender os animais, “B.B.” faleceu neste domingo (28). Atriz enfrentava problemas de saúde e havia passado por cirurgia em outubro.
O mundo das artes e do ativismo se despede de uma de suas figuras mais emblemáticas. A atriz francesa Brigitte Bardot morreu neste domingo (28), aos 91 anos. A informação foi confirmada oficialmente pela Fundação Brigitte Bardot em comunicado à agência AFP.
Até o fechamento desta matéria, o local exato do falecimento e a causa da morte não foram divulgados, permanecendo sob sigilo familiar. No entanto, sabe-se que a atriz enfrentava um quadro de saúde delicado, tendo passado por uma cirurgia em outubro de 2025 em meio a uma doença grave.
De “E Deus Criou a Mulher” à lenda “B.B.”
Nascida em Paris, em setembro de 1934, Bardot não foi apenas uma atriz; foi um fenômeno cultural. Ela alcançou o estrelato internacional em 1956 com o filme “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por Roger Vadim.
Sua beleza, estilo e atitude libertária a transformaram em um dos maiores símbolos sexuais e ícones da cultura pop do século 20. Mundialmente conhecida pelas iniciais B.B., ela personificou a liberdade feminina de uma era.
Uma vida pelos animais
Diferente de muitas estrelas que buscam a longevidade nas telas, Bardot tomou uma decisão radical no auge da fama: abandonou a carreira artística para dedicar sua vida integralmente à defesa dos direitos dos animais.
À frente da fundação que leva seu nome, ela se tornou uma voz incansável (e muitas vezes polêmica) na proteção da fauna, lutando contra o uso de peles, caça e maus-tratos. Seu legado, portanto, fica marcado tanto pela revolução que causou no cinema quanto pela paixão com que defendeu a causa animal.
Da 93Notícias