Prefeitura solicita remanejo orçamentário que pode possibilitar início das aulas em Cristinápolis
Nesta quinta-feira (20), a prefeitura de Cristinápolis encaminhou um Projeto de Lei (PL) para Câmara de Vereadores, solicitando autorização para remanejar o orçamento do município.
Segundo a prefeitura, com o projeto aprovado, o ano letivo da rede municipal poderia ser iniciado, já que a gestão alega não haver verba suficiente para o começo das aulas. No entanto, o presidente da Câmara ainda não divulgou quando o projeto será votado.
Justiça determina início do ano letivo e suspensão de eventos em Cristinápolis
O ano letivo da rede municipal de ensino de Cristinápolis estava previsto começar no dia 6 de março, no entanto, as aulas ainda não começaram. Diante disso, pais e responsáveis têm se indagado o porquê do atraso e o assunto tem repercutido entre os políticos. Por um lado, a prefeitura afirma que o início das aulas ainda não foi possível por questões orçamentárias. Por outro, vereadores da oposição contestam e afirmam que a gestão possui verba em caixa para o setor.
Além disso, ainda hoje (20), o Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) informou que irá realizar uma auditoria extraordinária nos poderes executivo e legislativo de Cristinápolis, para averiguar os entraves orçamentários em toda a situação. O conselheiro substituto Rafael Fonsêca, acredita que por conta desse impasse na gestão municipal, o ano letivo de 2023 ainda não foi iniciado, prejudicando os alunos da rede.
“Todo esse episódio deixou claro que há uma crise político-administrativa no município e os maiores prejudicados são os estudantes e suas famílias; esperamos apurar essas responsabilidades no que diz respeito às contas da Prefeitura e da Câmara Municipal”, afirmou Rafael.
Do A8/Lagarto