Taxa de desemprego sobe em 2024 e atinge 8,3 milhões de brasileiros
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que a taxa de desemprego no Brasil voltou a subir e chegou a 7,6% no trimestre encerrado em janeiro de 2024.
De acordo com a pesquisa, apesar do recuo, cerca de 8,3 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho. Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas desempregadas recuou em 703 mil ao longo do ano. O número de pessoas ocupadas também teve uma leve alta e, agora, 100,5 milhões têm ocupação.
A quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentou em 1,1 milhão no ano, totalizando 37,9 milhões, incluindo trabalhadores domésticos. Enquanto isso, o número de trabalhadores sem carteira assinada permaneceu estável no trimestre, com um acréscimo de 335 mil pessoas no ano, totalizando 13,4 milhões. Durante a crise econômica entre 2015 e 2017, o PIB trimestral do Brasil caiu até 4,5%, enquanto na pandemia, no final de 2020, a queda foi de 3,3%.
Salário médio do brasileiro
Em média, os brasileiros empregados continuaram recebendo R$3.034, com pouca variação em relação ao trimestre anterior. Apenas os trabalhadores em áreas como administração pública, educação e saúde tiveram um aumento médio de R$94. Comparado ao trimestre anterior, os trabalhadores da indústria viram um aumento de 5,3% (R$152 a mais), enquanto aqueles no comércio e reparação de veículos tiveram um aumento médio de R$ 125.
A população desalentada registrou 3,6 milhões, ficando estável em comparação com o trimestre anterior. No ano, o índice recuou 9,8% (menos 388 mil pessoas).
Já a taxa de subutilização, que calcula o percentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, e a força de trabalho potencial, ficou em 17,6%.
Do A8/Lagarto