Primeira travesti de Aracaju, Magnólia, morre aos 74 anos
Morreu da noite desta segunda-feira, 20, aos 74 anos, Magnólia, a primeira travesti de Aracaju. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) e faleceu devido a uma grave infecção e insuficiência cardíaca.
De acordo com o Conselho Estadual de Promoção da Cidadania e Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CONLGBT/SE), Magnólia foi pioneira no movimento de afirmação enquanto pessoa dissidente sexual e de gênero em uma época de pouca informação e muito conservadorismo, durante as décadas de 60 e 70 em Aracaju/SE. Uma mulher à frente do seu tempo e que exalava mansidão, mas também ousadia.
“Manifestamos nossa mais profunda gratidão por sermos contemporâneos dessa figura tão importante para o movimento LGBT em Sergipe, que abriu caminhos e muito nos ensinou”, afirmou o conselho.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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