Pastor é afastado após denúncia de caso com a própria nora e suposta trama de extorsão pelo filho
Um terremoto abalou as estruturas da Assembleia de Deus Missão em Marabá (PA) e resultou no afastamento imediato de sua liderança máxima. O pastor Sales Batista de Souza foi destituído da presidência local e de seu cargo na convenção estadual após a eclosão de um escândalo familiar que mistura traição, disputas financeiras e graves acusações criminais.
A crise veio à tona através de uma denúncia feita pela própria esposa do pastor, a missionária Raquel Viegas. Desconfiada, ela contratou investigações particulares que apontaram para um suposto relacionamento extraconjugal do marido com Luciana Salles, esposa de seu próprio filho, Kennedy Salles. O caso, segundo as apurações, duraria cerca de seis anos.
Trama de poder e chantagem
O que parecia ser apenas um caso de adultério, no entanto, revelou-se uma complexa trama de poder. Fontes ligadas à instituição indicam que o filho do pastor, Kennedy, seria o principal articulador da exposição do pai.
A motivação seria financeira e administrativa: após ter uma ajuda de custo cortada pelo pai, Kennedy teria passado a usar o conhecimento do relacionamento proibido como instrumento de chantagem. O objetivo final seria desmoralizar Sales Batista para assumir o controle dos bens da família e a liderança da igreja.
Dinheiro sumido e ameaças
O escândalo ganha contornos policiais com denúncias ainda mais graves. Há relatos de um suposto plano de assassinato dentro do núcleo familiar e o desaparecimento de uma dívida de R$ 500 mil dos cofres da igreja.
Além disso, a crise levantou suspeitas sobre a paternidade dos filhos de Luciana (legalmente netos do pastor) e informações de que Kennedy estaria se preparando para fugir do Brasil.
Diante da gravidade dos fatos e da repercussão negativa na comunidade evangélica, a diretoria da igreja agiu rápido, afastando o pastor Sales Batista e iniciando um processo de transição para tentar estancar a crise institucional.
Da 93Notícias