Atentados contra conservadores têm reflexos na política e na economia mundial
O atentado contra o candidato à presidência da República dos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia, no sábado (13), não pode ser olhado com “desdém” como alguns setores da imprensa brasileira, políticos, formadores de opinião e militantes da Esquerda brasileira, de forma irresponsável, chegaram a se manifestar nas redes sociais, após a proporção que mais um golpe à maior democracia do Mundo.
O líder conservador Donald Trump tem uma “afinidade política” com Jair Bolsonaro (PL), e só isso parece ter bastado para que inimigos e aversários do ex-presidente do Brasil apostassem todas as fichas em uma espécie de “simulação” sobre o que aconteceu nos Estados Unidos, insinuando que o atentado seria algo previamente “montado” para que Trump obtivesse algum benefício eleitoral. Uma tese vil, rasa e esdrúxula considerando que, por muito pouco, a ação poderia ter sido fatal.
Estamos diante de uma discussão ampla que hoje polariza os debates políticos do nosso País, mas que aparentemente hoje se estende por boa parte do globo terrestre. Predomina um extremismo entre conservadores e comunistas, onde parece não existir um “centro”, um “meio-termo”; hoje no Brasil, ou o político e apoiador é aliado e/ou defensor de Lula ou de Jair Bolsonaro. Poucos se arriscam em defender uma “3ª via” e muitos preferem desconsiderar contradições históricas em troca de apoio.
Não bastasse a tensão que foi a disputa presidencial de 2022, brasileiros passaram a se dividir por conta do processo eleitoral da Argentina (deu o conservador Javier Milei), das eleições legislativas da França (que a Esquerda fez maioria) e agora a disputa pela presidência dos Estados Unidos, onde Donald Trump é o grande favorito para retornar ao comando da maior potência econômica do Mundo. Um “prato cheio” para que comunistas e simpatizantes da Esquerda se manifestem contra o conservador.
Mas uma coisa é “torcer contra” como até alguns veículos de comunicação do Brasil têm se comportado na cobertura das eleições norte-americanas, chegando a levantar a bandeira para uma possível troca de candidatos à presidência por parte dos democratas. O que não é razoável é chegar a minimizar um atentado como o registrado na Pensilvânia apenas porque o “crítico de plantão” não simpatiza com este candidato ou posicionamento político.
Seja a facada contra Jair Bolsonaro, sejam os tiros disparados contra Trump refletem ataques violentos à democracia, além de estimularem atos semelhantes, nos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo. Esta agressividade gera uma instabilidade sem precedentes para a política e a economia mundial, ainda mais considerando que temos países em guerra neste momento. Muitas vezes uma ação pode despertar uma série de reações desiguais. Um desequilíbrio que além de perigoso, não é nada razoável…
Da 93Notícias