Polícia Civil prende em Aracaju suspeita de golpe “boa noite, Cinderela” contra morador de Aquidabã
Coautora do crime continua foragida
Policiais civis da 4ª Delegacia Metropolitana cumpriram um mandado de prisão na tarde desta quinta-feira, 30, no bairro Santos Dumont, na capital, contra uma mulher por roubo cometido após golpe “boa noite, Cinderela” e que causou prejuízo de quase R$ 10 mil à vítima. O crime aconteceu no dia 13 de novembro e foi registrado já em 14 de novembro, quando o homem despertou.
Segundo informações policiais, a investigada agiu em conjunto com uma amiga, que também já foi identificada no curso das investigações, mas segue foragida. Durante o crime, a dupla utilizou drogas para dopar a vítima e, em seguida, subtraiu cartões, que foram indevidamente utilizados pelas envolvidas no delito.
A delegada da 4ª DM, Carina Resende, responsável pelo caso, informou que as golpistas saíram de Aracaju, rumo a Aquidabã, onde ocorria feira livre. Na cidade, elas sentaram num bar e conheceram a vítima, que, em meio às interações, acabou se oferecendo para levar as duas à capital.
Em Aracaju, os três pararam num espetinho no bairro Siqueira Campos. Segundo o apurado, enquanto uma distraía a vítima, a outra colocou um sonífero na bebida do homem, que seguiu ao carro, para dormir. Durante o sono, as mulheres subtraíram cartões e senhas.
As investigadas usaram cartões para pagar dívidas. As investigações mostraram que elas passaram os cartões na maquineta de uma conhecida, que repassou o dinheiro para uma das infratoras. As suspeitas também sacaram valores no caixa eletrônico 24h na rodoviária Nova.
“A vítima acordou atordoada, dirigiu até o aeroporto, quando recuperou completamente os sentidos, já na manhã do dia 14 de novembro, e veio aqui para 4ª DM e registrou BO. Desde então, estamos diligenciando”, completou a delegada Carina Resende.
A coautora do crime continua foragida, mas já foi identificada. A Polícia Civil solicita que informações sobre o crime sejam repassadas através do Disque-Denúncia (181). O sigilo do denunciante é garantido.
Da PCSE