Após dois dias de buscas na Zona Rural de Penedo, policiais resgatam criança raptada por tio suspeito de cometer abuso sexual infantil em Sergipe

Após dois dias de buscas na Zona Rural de Penedo, policiais resgatam criança raptada por tio suspeito de cometer abuso sexual infantil em Sergipe

 

Uma criança, de 10 anos, foi resgatada com vida após passar três dias desaparecida na Zona Rural de Penedo, em Alagoas, na madrugada deste sábado (7). O tio dela, investigado por cometer abuso sexual infantil no estado de Sergipe, foi preso por suspeita de rapto e encaminhado à Delegacia Regional da cidade.

Segundo o chefe de operações da 7ª Delegacia Regional de Polícia, Welber Cardoso, as buscas foram intensificadas com apoio da Polícia Militar e levaram ao paradeiro dos dois por volta das 4h. Na ação, o homem tentou escapar por um matagal e entrando no rio, mas foi alcançado.

Com o suspeito, foram apreendidos uma faca e outras ferramentas. Ele será ouvido pelas autoridades e permanece recluso à disposição do Poder Judiciário alagoano.

Durante o resgate, a criança não apresentou nenhum ferimento pelo corpo, mas estava assustada com a situação. Ela foi localizada na Estrada Euclides Idalino, que havia uma ponte destruída pelas chuvas. O trecho ligava a Zona Urbana de Penedo ao Povoado onde o tio foi encontrado.

Agora, a menor irá receber acompanhamento médico e psicológico, além de passar por exames para comprovar se houve abuso sexual.

“Vamos lavrar o flagrante em Penedo. Depois ela [a criança] será conduzida pela Polícia Civil para o IML de Arapiraca”, disse o delegado.

Áudio enviado para família

Na sexta-feira (6), a Polícia Civil havia confirmado que a criança tinha enviado um áudio para avó por meio do aplicativo WhatsApp. Conforme apuração, a voz na mensagem era da menina, mas ela teria gravado antes da família denunciar o caso à polícia.

A criança estava sendo procurada desde dia anterior. A suspeita foi de que ela havia sido raptada pelo próprio tio, que já responde por diversos crimes, entre eles, estupro de vulnerável.

“Ela foi para a escola, quando chegou, eu disse para ela tirar a roupa. Aí ela foi, pegou o telefone que estava no carregador e foi para dentro da casa. Quando coloquei o café, chamei ela, mas ela não estava. Aí fui para a casa do meu irmão, e ele também não estava. Nem ele, e nem a roupa dela. Aí fiquei desesperada chamando por ela. Até agora não tenho notícias dela”, disse a avó dela ao destacar que o sumiço foi percebido na quarta-feira passada.

Do A8/Lagarto

Daniela Domingos

Daniela Domingos

Jornalista, professora de Filosofia, especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing, Gestão Pública e Mídias Digitais, e mestranda em Ciências de Dados

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