Cenipa conclui investigação sobre acidente aéreo que vitimou Marília Mendonça
Após um ano e seis meses da morte da cantora Marília Mendonça, do produtor Henrique Bahia, do tio e assessor da artista, Abicieli Silveira, do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e do copiloto Tarciso Pessoa Viana, a Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) concluiu a investigações sobre as causas do acidente.
A tragédia aconteceu no dia 5 de novembro de 2021. No entanto, o Cenipa, só vai tornar público o resultado após compartilhar as informações com as famílias das vítimas, em uma reunião prevista para acontecer na próxima segunda-feira (15). A decisão, segundo a entidade, foi tomada em “respeito aos familiares das vítimas”.
Segundo o Cenipa, a apuração da instituição não tem como objetivo apontar culpados nem tem implicações judiciais. O processo é “realizado com o propósito de prevenir novos acidentes e compreende a reunião e a análise de informações e a obtenção de conclusões, incluindo a identificação dos fatores contribuintes para a ocorrência, visando à formulação de recomendações sobre a segurança”.
O acidente
Marília Mendonça, a “rainha da sofrência”, morreu, aos 26 anos, em um acidente aéreo. Na ocasião, ela ia com sua equipe a Minas Gerais, onde faria um show. Todos os ocupantes do voo morreram na hora.
O grupo voava no avião bimotor King Air C90, prefixo PT-ONJ, que saiu do aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia, e caiu um minuto antes de pousar no aeroporto de Caratinga, a 243 km de Belo Horizonte, na tarde do dia 5 de novembro de 2021.
A aeronave, fabricada em 1984, havia sido alugada para transportar a artista e a equipe dela. O avião pertencia à empresa PEC Táxi Aéreo. Anteriormente, o bimotor já tinha tido ao menos outros quatro donos. Entre eles, a dupla sertaneja Henrique e Juliano, formada por dois grandes amigos de Marília.
Do A8/Lagarto